sexta-feira, 30 de novembro de 2007

TV DIGITAL - Por enquanto para ninguém assistir

Domingo, quando a TV aberta brasileira estrear oficialmente sua transmissão digital em São Paulo, haverá menos de 1.000 pessoas --numa cidade com cerca de 11 milhões-- assistindo aos programas em alta definição. Para Virgílio Amaral, diretor de Estratégia e Tecnologia da TVA, este é o quadro mais otimista para início da TV digital no Brasil.
"Vai ser uma estréia para ninguém", diz Amaral, especialista no setor e responsável pela digitalização da TVA. Para ele, a TV digital deve estrear mesmo no ano que vem, turbinada pela transmissão dos Jogos Olímpicos de Pequim. "Não vejo de forma ruim este começo. Afinal, a TV digital vai depender de um processo de aculturamento", pondera.
Divulgação
Aparelhos Full HD, como este da Sharp, poderão receber imagem em alta definição total, de 1.080 linhas
Para pegar freqüência digital, o telespectador precisará de um aparelho com set-top box (conversor) avulso ou embutido. Se quiser a imagem mais nítida possível, de 1.080 linhas horizontais, terá de comprar um televisor do tipo Full High Definition. Os preços para este tipo de eletrodoméstico começam na casa dos R$ 7 mil, sem set-top box acoplado.
"Muita gente acha que ter uma TV de plasma ou LCD qualquer com um receptor digital embutido já dá para receber o melhor conteúdo em alta definição, quando, na verdade, você precisa de uma Full HD para ter a alta definição total", explica Amaral.
Tanta resolução foi, segundo o governo, um dos principais aspectos para o Brasil escolher o padrão japonês de TV digital (ISDB-T), em detrimento do europeu (DVB), que daria mais opções de canais e de interatividade.
Divulgação
Set-top box da Aiko, ainda sem preço definido, chega ao mercado nas próximas semanas
O set-top box, decodificador que receberá o sinal tanto para TVs analógicas quanto digitais, estará a venda já em novembro. Seu preço segue nebuloso --governo e indústria cantam em acordes diferentes, oscilando o custo de prateleira de R$ 200 a R$ 800.
Aparelhos com set-top box embutido também chegam ao mercado em novembro. LG e Samsung já confirmaram a entrada neste setor. Outras empresas, como Panasonic e Aiko apostarão nos conversores. A lógica é de que haverá mais mercado para as caixas receptoras do que para novos televisores.
A chance da imagem em alta definição total se transformar num boto tecnológico é alta. "O consumidor que procura uma TV hoje avalia dois aspectos: quantas polegadas tem o aparelho e qual seu preço. Ao consumidor médio, pouco importa esses aspectos mais técnicos", diz o diretor da TVA.
Assim como o diretor-geral da Globo, Octávio Florisbal, ele aposta que o governo precisará expandir seu cronograma de implantação da TV digital. Segundo o ministério das comunicações, o sinal analógico será cortado até 2016, e daí em diante só haverá transmissão digital. Assim como a estréia da TV digital em dezembro, esta seria uma outra data meramente simbólica.
Eterno retorno
Reprodução
Chateaubriand recorreu a 200 aparelhos para lançar TV no Brasil
Como quase ninguém assistirá à bela imagem da TV digital em sua estréia, supermercados, shoppings, lojas de eletrônicos e até emissoras já começaram a expor TVs Full HD com programação digital de teste pela cidade.
"Isso lembra a estréia da TV a cores. Naquela época, eu só conseguia ver [a novela] 'Bem-Amado' colorida se fosse numa loja. O problema é que ela começava de noite, quando os estabelecimentos já estavam fechando", brinca Amaral, que assistirá à estréia da TV digital em alta definição de sua casa.
Neste sentido, a digitalização da TV aberta lembra ainda as primeiras transmissões televisionadas no país, que fizeram neste mês aniversário de 57 anos.
Na época, Assis Chateaubriand, dono da TV Tupi, distribuiu 200 aparelhos entre lugares estratégicos e mais abastados da capital paulista. Curiosidade: para cumprir o cronograma, Chatô precisou contrabandeá-los dos EUA.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

TV Digital - e o futuro do Jornalismo

Há muita coisa para ler sobre o começo das transmissões da TV Digital no Brasil, marcadas para dia primeiro de dezembro.
Precisamos estar atentos pois estamos falando de nosso futuro.

http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2007/11/26/327321769.asp

INTERCOM SUL URGENTE!

Pessoal, peço que todos os alunos interessados em apresentar trabalhos no EXPOCOM busquem o regulamento no site www.intercom.org.br

Abaixo as principais novidades.

Sobre a viagem pelo curso, ao Intercom Sul (PR) - onde se dá a etapa regional do EXPOCOM, precisamos também levantar os interessados para solicitação de alojamento.

Abraços

O Regulamento da EXPOCOM 2008 está disponibilizado, para consulta dos interessados, no portal Intercom, e será difundido amplamente junto às escolas de comunicação pelos coordenadores dos congressos regionais, agendados para Boa Vista (Norte), São Luis (Nordeste), Dourads (Centro Oeste), São Paulo (Sudeste) e Guarapuava (Sul).
Dentre os ajustes introduzidos encontra-se a definição do texto que deve respaldar a inscrição dos trabalhos na Mostra 2008. Os trabalhos caracterizados como Processos Experimentais (produções coletivas, permanentes ou periódicas, como: jornal-laboratório, televisão universitária, agência junior, programação de rádio, portal na internet, editora-modelo, etc.) deverão ser explicitados através de um “paper” no mesmo estilo do artigo científico pelos professores orientadores dos experimentos ou pelos líderes estudantis das equipes de produção. Mas os trabalhos caracterizados como Produtos Laboratoriais (produções autônomas ou peças isoladas de um processo, que tenham autoria definida, como por exemplo: jingle, reportagem, vídeo, filme, show, programa infantil, fotolegenda, caricatura, anúncio, folk-reclame, release, briefing, blog, etc. deverão ser explicitadas através de um “pôster”, texto sumário no mesmo estilo sumário daqueles usados nos simpósios de iniciação científica, a ser depositado no sistema on line, no ato da inscrição, gerando um banner ou cartaz, a ser exposto nas salas destinada ao evento durante os congressos regionais ou nacional.
O certame continua estruturado em 3 etapas:
A etapa local se realiza no âmbito de cada Curso, Departamento ou Faculdade de Comunicação, onde a qualidade dos trabalhos experimentais produzidos no ano letivo anterior (2007) deve ser avaliada previamente, culminando com a escolha do melhor trabalho em cada modalidade, indicado para representar a instituição na etapa subseqüente:
A etapa regional se realiza no interior do congresso segmentado da Intercom na respectiva região, durante o primeiro semestre, quando e onde os alunos/professores que assumem a autoria dos trabalhos previamente selecionados devem comparecer pessoalmente para apresentá-los perante o júri regional, constituído por docentes e/ou profissionais especialmente convidados. Ao final de cada congresso, o júri regional escolhe o melhor trabalho em cada modalidade para representar a região no certame nacional.
A etapa nacional se realiza durante o congresso nacional da Intercom, no início do segundo semestre, quando e onde os alunos/professores que assumem a autoria do melhor trabalho em cada modalidade devem comparecer pessoalmente para apresentá-los perante o júri nacional, constituído por docentes e/ou profissionais especialmente convidados. Ao final do congresso, o júri nacional escolhe o melhor trabalho em cada modalidade para receber o Prêmio Expocom 2008.
Também foi aprovado o calendário 2008 tanto para inscrição nos congressos Regionais quanto no congresso Nacional.

29 a 31 de Maio de 2008 –UNICENTRO - GUARAPUAVA, Paraná
04/02 a 05/05/08 - Início da inscrição no congresso INTERCOM SUL:

07/02 a 10/03/08 - Expocom: Prazo para IES divulgar a lista dos trabalhos pré-selecionados e depositar essa lista no portal da INTERCOM, habilitando os alunos componentes das equipes responsáveis pelos melhores trabalhos a inscrever os respectivos trabalhos na EXPOCOM Regional.

12/03 a 27/03/08- Período para inscrição de trabalhos. Somente os congressistas quitados poderão inscrever trabalhos nos eventos.

01/04/08 a 18/04/08 - Avaliação dos trabalhos pelos comitês acadêmicos

23/04/08- Divulgação dos Aceites
29 a 31 de Maio - EXPOCOM Fórum – Apresentação das estratégias, procedimentos e particularidades dos melhores trabalhos regionais selecionados em cada Modalidade perante os membros dos Júris constituídos por Categorias

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Crise, ética e política - II

Pessoal, como indicação de leitura da colega Joseane Canterle (3o semestre). Vale a pena. Trata-se de um artigo do portal Ibase. Abraços,

Crise, ética e política (parte II)
Paulo d’Avila Filho*

Caracterizar uma suposta crise como uma crise ética implica tomar posição com relação ao sentido atribuído à ética. Um dos grandes problemas a se enfrentar em seguida é como conciliar uma perspectiva moral, construída a partir de princípios éticos forjados na contemplação do mundo das idéias, portanto, fora da caverna – para usar, mais uma vez, a alegoria clássica de Platão –, e a vida ordinária dentro da caverna. A questão espinhosa é como compor uma relação entre princípios éticos abstratos e agir ordinário ou simplesmente entre ética e política.

Para começar, é necessário definir sobre o que se fala. Meu ponto de partida é o de que a ética, assim como a estética e a lógica, é um campo de estudos da filosofia, que se debruça sobre as diferentes narrativas a respeito do controvertido ponto. Essa percepção tem por conseqüência a admissão de uma pluralidade de perspectivas éticas a orientar a conduta moral humana. O debate sobre a ética se concentra, então, na discussão em torno dos princípios éticos ordenadores da conduta moral.

Max Weber, em um dos mais belos textos produzidos pela literatura clássica de ciências sociais, “A política como vocação”, enfrenta o problema da delicada relação entre ética e política. Weber delimita duas grandes formas de se conceber os princípios norteadores da conduta moral. De um lado, estariam as perspectivas movidas pelo que chamou de ética da convicção e, de outro, uma abordagem que leva em consideração as conseqüências da minha ação, a qual chamou de ética da responsabilidade. Ouso discordar da classificação de Weber, concebo não duas, mas três formas de organizar os princípios morais que orientam a conduta moral contidas em seu texto.

O primeiro deles está ancorado modernamente em uma discussão realizada por Kant na qual “a representação de um princípio objetivo que constrange a vontade é chamada de um comando da razão, e a fórmula desse comando é o imperativo” que nos orienta ao agir moral. Dentre os imperativos, deve-se distinguir entre os “hipotéticos” e os “categóricos”.

Os primeiros representam a necessidade prática de uma ação possível para atingir algo que se pretende; os segundos declaram que uma ação é objetivamente necessária em si mesma e não como meio para se atingir um fim qualquer. No primeiro caso, oriento meu agir em função de algo externo e contingente que almejo. No outro, conduzo a minha ação a partir dos princípios éticos racionalmente concebidos. A premissa é que de um princípio bom só pode derivar uma atuação moralmente boa. Ao consultar a razão, eu atuo conforme o dever, independente das circunstâncias e, assim, constituo-me como indivíduo livre, que não depende das circunstâncias para guiar sua ação.

A segunda perspectiva se desloca da aplicação metafísica e dogmática de um princípio racional anterior como orientador da ação para uma concepção que incorpora a dimensão da política como categoria de mediação necessária entre os bons princípios e os fins colimados. Assim, a compreensão maquiaveliana da relação entre os princípios e o agir sugere que eu seja forçado a usar de um meio moralmente questionável para atingir um fim eticamente desejável. Eu reconheço que o meio é moralmente condenável. Porém, eu o submeto não ao crivo dos princípios abstratos, mas ao critério da consecução dos fins almejados. Assim, o princípio que ordena minha ação está alicerçado na eficiência da conduta com relação aos fins.

Uma outra abordagem da relação entre ética e política é a de Weber, que propugna a ética da responsabilidade como forma de permitir possíveis aproximações entre meios e fins, princípios e conseqüências. Na ética da responsabilidade, o princípio ordenador da minha atuação é a antecipação de suas possíveis conseqüências. Assim, eu preciso cotejar os princípios racionais abstratos com os fins colimados e os resultados esperados da ação.

Nos três casos, eu posso organizar a sustentação da minha conduta moral com base em um suposto interesse público. Seja associando-o ao imperativo categórico, assim eu ajo conforme o dever porque isto é de interesse público; aos fins desejáveis, e este fim poder ser a manutenção da ordem pública, portanto um interesse comum; ou às conseqüências da minha ação, antecipando qual a melhor ou a “menos pior” das alternativas para o que eu considero como bem comum.

A diferença da terceira e instigante abordagem para as duas anteriores é que nela não há um “porto seguro” que me proteja dos potenciais efeitos perversos da escolha humana. Na primeira, independentemente das conseqüências dos meus atos, estou seguro, pois agi conforme o dever, de acordo, portanto, com o princípio racional abstrato. Isto me absolve. No segundo, a cápsula protetora são os fins. A despeito dos efeitos produzidos pelos meios escolhidos, minha conduta se justifica pelos fins a serem alcançados.

Na ética da responsabilidade de Weber, perde-se a proteção alheia. Os parâmetros morais de julgamento das conseqüências das opções seguidas são de responsabilidade única e exclusiva do próprio ator, que não tem onde ou no que se escorar, a não ser no seu julgamento imperfeito. Por esta razão, a pessoa pública é freqüentemente convidada pelas circunstâncias a ter que tomar decisões que implicam escolhas trágicas entre o pior e o “menos mau”.

O problema concernente a todas essas possibilidades é que sempre existirá margem para discutirmos quais são os verdadeiros princípios que devem reger a conduta moral, se, e em quais circunstâncias, devem ser relativizados, assim como que fins são desejáveis e que meios seriam socialmente toleráveis para atingi-los. Devemos considerar, também, enorme ausência de consenso social em torno do que seria a melhor ou a pior conseqüência de uma determinada ação.

O universo acadêmico e os fóruns dedicados a essas intrincadas questões permanecerão abertos ao debate, às mesas de bar, aos botequins e aos encontros sociais também. Mas constitui desafio delicado estabelecer padrões morais de conduta política que devem ser obedecidos por todas as pessoas, além do que pode ser prescrito nas leis.

Poderíamos adotar duas alternativas. Uma seria tentar produzir um consenso normativo, para além do respeito ao direito positivo, sobre os princípios que devem orientar as escolhas políticas de quem decide. O perigo seria a tentação autoritária de forçar um desfecho, produzindo, como resultado potencial, um quadro autoritário e/ou totalitário.

A segunda alternativa é submeter os políticos de carreira e as ações das pessoas públicas em geral ao escrutínio público da forma mais ampla e visível possível, procedimento usualmente chamado de democracia. Quanto mais visibilidade pública e melhores mecanismos de controle democráticos e prestação de contas, além das condições de intervenção social na política, tanto melhores seriam as chances do julgamento público do ator político. Nosso problema não é uma crise ética, mas o necessário caminho de aperfeiçoamento constante das instituições democráticas. Este me parece o bom diagnóstico, essa me parece a boa agenda propositiva.

*Cientista político, professor do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio

Publicado em 9/11/2007.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Eleições marcadas para 06/12

Pessoal - finalmente teremos no Cesnors eleições para diretor, vice-diretor e coordenador de curso.
Acompanhem o processo. Mais que isso - participem. Este é o momento de pensar sobre nossa identidade, nosso futuro.
Confiram as notícias no site do Cesnors.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Novo professo começa dia 19

“AVISO IMPORTANTE” - CURSO DE JORNALISMO
ATENÇÃO ALUNOS:

O novo professor, Msc. Sandro Silvello, começa suas aulas na semana que vem.

Confiram o horário MODIFICADO para funcionar a partir de 19 de novembro.

Mudanças para os veteranos (turma 30):
Laboratório de Digital Turma A - Segunda-feira (como antes)
Laboratório de Digital Turmas A e B - Terça-feira (13h30-14h10)
Telejornalismo - 30 A e B - 14h10-17h10
Laboratório de Digital Turma B - Sexta-feira (como antes)

Mudanças para os bixos (turma 20)
Segunda-feira = 13h30 – 15h10 - Comunicação e Cultura - Profª Caroline (igual)
Teorias da Comunicação - 15h30 - 17h10 - Prof. Luis Fernando

Quarta-feira = 13h30 – 15h10 Redação e Expressão Oral II - Prof. Elias (igual)
Comunicação e Cultura - 15h10 -17h10 - Profª Caroline

Quinta-feira - 13h30 – 17h10 = Comunicação Digital - Prof. Sandro Silvello

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Sai resultado do professor substituto

Saiu - EDITAL DE RESULTADO DE SELEÇÃO PÚBLICA N.047 DE 07 DE NOVEMBRO DE 2007 - nesta sexta-feira (9/11)
Edital de Abertura de Seleção Pública n. 043 de 17 de outubro de 2007, publicado no DOU de 18/10/2007.
Processo N. 23081.015636/2007-83
Departamento: Ciências da Comunicação
Área de Conhecimento: Telejornalismo, Laboratório de Jornalismo Digital e Comunicação Digital
Candidatos Classificados: Sandro Silvello (1º lugar), Andréa Franciele Weber (2º lugar) e José Ricardo Negrão (3ºlugar).

Portanto, em breve teremos a marcação das aulas de Tele e Laboratório Digital (para os veteranos) e de Com. Digital (novinhos)....

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Sucesso no Sipecom

Para não deixar passar em branco, tenho a obrigação de registrar nossa bem sucedida participação no III Sipecom, em Santa Maria no início desta semana. Escutei elogios pelo grande número de participantes, ouvintes e apresentadores do Cesnors. E especialmente pela audiência tranqüila e atenta dos estudantes às palestras e conferências. Estamos todos de parabéns.
Também é preciso elogiar a organização do PPG em Comunicação Midiática da UFSM que proporcionou excelente programação a todos.
Agradeço à professora Caroline, que organizou a "viagem"...
Que tal a turma começar a se animar para o Intercom Sul, que será em maio de 2008???
Abs

Reportagem em quadrinhos!

Recebi esta notícia numa lista, achei bastante criativo...Creio que o Professor Luis Fernando vai gostar desta idéia.
Abs


"O Caderno Dez! (jornal A Tarde), nesta semana, passou a publicar a reportagem em quadrinhos Vanguarda, TCC desenvolvido no Centro Universitário da Bahia - FIB por Caio Coutinho, Fábio Franco e Leandro Silveira no semestre passado. Dividida em quatro capítulos, o projeto foi orientado pela professora Ana Spannenberg, que faz atualmente sua tese exatamente sobre gêneros jornalísticos.
De acordo com pesquisa exploratória, trata-se da primeira reportagem no país inteiramente elaborada utilizando características da HQ - da concepção da pauta e seleção das fontes à definição do roteiro e edição. A série é inovadora tanto pela narrativa quanto pela abordagem de um tema inexplorado pela mídia local - elementos da história do movimento estudantil na Bahia. O TCC resulta de uma reflexão teórica, inclusive com a conceituação e caractetização da narrativa jornalística em HQ.
Apreciação e comentários no blog: http://blogdodez.atarde.com.br/"

TEXTO NA ÍNTEGRA:A partir desta edição, o Dez! publica a reportagem em quadrinhos Vanguarda, que conta a história do movimento estudantil na Bahia. São quatro capítulos que mostram diferentes épocas. Todas têm em comum o pioneirismo que a luta dos estudantes na Bahia teve em relação aos outros Estados do Brasil. A história começa quando estudantes engravatados foram às ruas pedir para que o Brasil participasse da guerra contra o nazismo, em 1942, passa pela ditadura e termina com a Revolta do Buzu de 2003, quando, com uniformes escolares, pararam o trânsito para protestar contra o aumento da tarifa de ônibus. A reportagem é resultado do trabalho de conclusão de curso dos jornalistas Caio Coutinho, Fábio Franco e Leandro Silveira no curso de jornalismo do Centro Universitário da Bahia [FIB]. O TCC foi apresentado em junho deste ano e orientado pela professora Ana Spannenberg. Na palavra dos autores: "O movimento estudantil na Bahia protagonizou alguns dos principais momentos da vida política brasileira, servindo como um tambor de ressonância das reivindicações de diversos setores da sociedade que não tinham espaço, liberdade ou legitimidade para fazer isso".

sábado, 3 de novembro de 2007

Os trabalhos do SIPECOM

Obrigada Marcos, pela divulgação do nosso curso!

TRABALHOS DO CESNORS CLASSIFICADOS PARA O SIPECOM
Marcos Corbari / Agência Da Hora

Mantendo a impressionante média de 100% de aceitação nos trabalhos inscritos em eventos científicos, o curso de jornalismo do Cesnors emplacou mais 7 pesquisas no evento de projeção internacional SIPECOM.

O Seminário Internacional de Pesquisa em Comunicação, que será realizada entre os dias 4 e 6 de novembro, se propõe como um espaço integrador das atividades em Ciências da Comunicação no âmbito do Cone Sul, almejando estabelecer um diálogo relevante entre os cursos de Comunicação Social da região platina e a interlocução de seus pesquisadores. Conferencistas de reconhecimento internacional tem participação confirmada, a exemplo dos franceses François Jost e Jacques Fontanille.

A apresentação dos grupos temáticos onde os trabalhos dos professores e alunos do Jornalismo/Cesnors estão classificados se darão nos dias 5 e 6 de novembro.

Confira os trabalhos a serem apresentados em Santa Maria:

“Rádio Sociedade Seberi: o enfoque local na construção da notícia”, redigido pelos alunos Heloise Santi, Eliana de Souza, Josiane Canterle e Marcos Corbari, sob orientação da professora Cláudia Herte de Moraes para o Grupo de Trabalho (GT) “Rádio”. Este trabalho pretende, por meio de levantamento da história e do presente da Rádio Sociedade Seberi, apontando condições e aspectos de construção da notícia nestes espaços. A análise de programação aponta para o destaque primordial dado aos fatores locais e regionais como elementos utilizados na composição da mensagem noticiosa.

“A locução radiofônica e os aspectos regionais no Norte do Rio Grande do Sul”, redigido pelas alunas Morgana Fisher e Roscéli Kochhann, sob orientação da professora Fernanda Kieling Pedrazzi para o GT Rádio. O estudo teve por objetivo analisar as transmissões radiofônicas informativas irradiadas por emissoras do Norte do estado do Rio Grande do Sul, especificamente na cidade de Frederico Westphalen, afim de identificar se há ou não a marca do regional na fala dos locutores/apresentadores de notícias..

“Rádio Comunitária de Frederico Westphalen: em busca da pluralidade no espaço público”, redigido pelos alunos Josiane Canterle, Eliana de Souza, Heloise Santi e Ricardo Cocco, sob orientação da professora Cláudia Herte de Moraes para o GT Rádio. O papel das rádios comunitárias é destacado a partir do estudo de caso da Rádio Comunitária de Frederico Westphalen, no norte do Rio Grande do Sul. O texto refaz o caminho histórico, apresenta uma análise da atual programação e da estrutura da emissora, além de discutir suas carências e necessidades.

“Perspectivas ao estudo do Jornalismo no Norte do RS”, redigido pela professora Cláudia Herte de Moraes para o GT Jornalismo. Com o levantamento sobre os principais veículos, jornais e rádios, na região foram registradas as facetas do jornalismo e das trilhas para pesquisas mais aprofundadas, especialmente nas áreas do impacto das novas tecnologias, do modelo empresarial e da formação do jornalista.

“É Nova ou é Gloss: a questão do formato na mídia impressa revista”, redigido pela professora Caroline Casali para o GT Jornalismo. O artigo traça uma comparação entre as revistas da Editora Abril, Nova e Gloss, organizando as variáveis que caracterizam o formato na mídia impressa revista.

“Da escrita ao audiovisual: estratégias de educomunicação para a Escola Estadual Cardeal Roncalli”, redigido pelas alunas Duane Loblëin, Letícia Costa, Aline Schuster, Bruna Wandscheer, Daniela Polla, Morgana Fischer e Priscila Devéns, orientadas pela professora Caroline Casali para o GT Estratégias. O artigo relata a investigação conduzida pelos autores do trabalho sobre os processos comunicacionais na Escola Estadual Cardeal Roncalli e propõe iniciativas de educomunicação para o educandário.

“Quando a mídia vai à escola: estratégias de educomunicação para a Escola Estadual Sepé Tiaraju”, redigido pelos alunos Gustavo Menegusso, Eliana de Souza e Heloise Santi, sob orientação da professora Caroline Casali para o GT Estratégias. Este artigo também relata estudos em educomunicação conduzidos na Escola Estadual Sepé Tiaraju e enumera alternativas para a criação de um ambiente comunicacional saudável na escola.

Artigos - Comunicação e tecnologia

A Revista Comunicação & Tecnologia recebe trabalhos sobre temas de jornalismo e comunicação em geral e novas tecnologias. Podem ser resenhas, comentários, artigos científicos.
Profa. Rosa Nava
Contato - rosanava@terra.com.br