segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Revista Intratextos

ESTÁ ABERTA A CHAMADA PARA ARTIGOS, RESENHAS E ENSAIOS DA REVISTA INTRATEXTOS
Preparação para edição de Julho de 2010.
A INTRATEXTOS é uma revista eletrônica semestral, editada por alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, com a finalidade de publicar textos das Ciências Sociais e das diferentes áreas e campos que com elas dialoguem sob a forma de artigos, resenhas, ensaios e entrevistas.
http://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/intratextos/index
Entre no endereço eletrônico acima, leia as instruções para Submissões on-line, cadastre-se e envie o seu trabalho!
A Intratextos recebe colaborações nos seguintes formatos:
a) Artigos que compreendam investigações baseadas em dados empíricos, análises teóricas e/ou revisão crítica de literatura. Entre 10 e 25 laudas.
b) Resenhas de livros que consistam na revisão crítica de obra recém publicada, orientando o leitor quanto a suas características e usos potenciais. Entre 5 e 8 laudas.
c) Resenhas de filmes que demonstrem claramente o vínculo da temática expressa no mesmo e as diversas problemáticas abordadas pelas Ciências Sociais, bem como a utilização de referencial bibliográfico. Entre 5 e 8 laudas.
d) Ensaios que exponham idéias relativas a estudos e temas específicos, desenvolvida de modo discursivo, lógico, reflexivo, com alto nível de interpretação e espírito crítico. Entre 12 e 15 laudas.
e) Entrevistas com intelectuais consagrados e relevantes para a área. Entre 7 e 10 laudas.
A revista eventualmente publicará artigos traduzidos, desde que devidamente acompanhados do consentimento da fonte de publicação original.
Os originais poderão ser publicados em português, espanhol ou inglês.
Para artigos com autoria múltipla, é necessário informar a ordem de apresentação dos autores, incluindo-os no momento da submissão.
Aguardamos a sua contribuição!

domingo, 29 de novembro de 2009

Folha Online seleciona repórter

A Folha Online está selecionando currículos de interessados em trabalhar, de janeiro a abril de 2010, como repórter da editoria de Brasil.
O candidato deve ter:
- boa formação cultural
- rapidez e agilidade na produção de textos
- conhecimento de navegação na internet
- familiaridade com o noticiário de política
- domínio da língua inglesa

Curso de pós-graduação concluído ou em andamento e conhecimentos do Manual da Redação da Folha são habilitações desejáveis. O processo de seleção inclui testes de conhecimentos gerais, conhecimentos específicos, português e regras de padronização estabelecidas pelo manual, além de entrevista.
Envie um currículo sintetizado em uma página (com formação escolar, domínio de idiomas, cursos de especialização e experiência profissional) e dois exemplos de seu trabalho, até 1º/12, para treina@uol.com.br . Escreva no campo "Assunto" a sigla C-1.072.
ATENÇÃO: mande currículo e texto no corpo da mensagem; links e arquivos anexados não serão considerados.

sábado, 28 de novembro de 2009

Evento para jovens cineastas

Estão abertas as inscrições para o 5ª Talent Campus Buenos Aires. O evento, promovido pela Universidad del Cine com a parceria do Festival de Berlim (Berlinale Talent Campus) e do 12º Buenos Aires Interancional de Cine Independiente (Bafici), é voltado para jovens cineastas sul-americanos e acontecerá de 10 a 13 de abril. Durante quatro dias, os selecionados participarão de seminários e workshops com profissionais internacionais. O tema desta edição será o cinema documental. Para participar, roteiristas, produtores, realizadores e fotógrafos devem enviar um trabalho de um minuto de duração que deve refletir seu interesse pelo tema e a criatividade. Mais informações no site: www.ucine.edu.ar/talent_campus.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Jornalista: profissão em extinção?

'Será que a profissão de jornalista vai se extinguir?', questiona especialista
26/11/2009 | Izabela Vasconcelos - Comunique-se

O sociólogo Erik Neveu, diretor do Institut d’Etudes Politiques de Rennes, na França, discutiu o tema “Informação sem jornalistas: ameaça real ou história de terror?”, durante 7º Encontro Nacional dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), nesta quinta-feira (26/11), na USP. Na palestra, o especialista apontou algumas sugestões para manter a profissão de jornalista viva.
Segundo Neveu, atualmente existe uma tendência das notícias virem diretamente da fonte, sem intermediários, como os profissionais de imprensa. “Será que a profissão de jornalista vai se extinguir?” questiona.
Para ele, a perda de espaço dos jornalistas se deve a três fatores: profissionalização das fontes, monopólio de mídia e desenvolvimento da internet. “Hoje muitas informações são produzidas pelas fontes (...). E um dado importante é que um em cada quatro jornalistas franceses são freelancers, mas eles não escolheram isso”, destaca.
Neveu acredita que os conglomerados de mídia reduziram as margens de autonomia dos jornalistas, o que fez os próprios profissionais se “desencantarem” com o mercado de trabalho. Outros fatores importantes são a desvalorização da profissão, com o pagamento de baixos salários e falta de trabalho em campo, agora mais restrito às redações.
Cooperativas, incentivos fiscais e colaboração
Como resposta às imposições do monopólio de mídia, o especialista sugere a criação de cooperativas de jornalistas, para garantir a autonomia.
Para conter a queda do interesse pela profissão e para que o jornalismo se mantenha viável, Neveu apresentou outros possíveis caminhos. Um deles é que o Estado promova alguns incentivos para a imprensa. “O governo poderia conceder vantagens fiscais para alguns e estabelecer regimes fiscais aos veículos que só 'roubam' informação dos outros, ao invés de produzi-las”, declara.
Segundo o especialista, recorrer ao Estado não seria um problema. “Tem um caminho para contar com o Estado sem ser partidário. As instituições públicas na França, como as faculdades, são críticas. Lá as rádios públicas são muito mais críticas ao governo do que as privadas”, explica.
Outro ponto levantado por ele foi a colaboração dos internautas e a aproximação com os leitores. “A energia dos internautas pode ajudar os jornais. (...) Se as mídias falassem com menos desprezo às classes populares, teriam mais leitores” conclui.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sapatada no Gilmar

Gostei muito desta ideia dos colegas do Paraná!

Sindicato do Paraná promove 'sapatada no Gilmar'
18/11/2009 | FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas

A luta em defesa do diploma mobiliza jornalistas e segmentos da sociedade em todo o Brasil. Segunda-feira (16) foi lançado o Fórum Paulista em Defesa do Diploma. Na terça-feira (17), jornalistas paranaenses fizeram um “aquecimento” para a “sapatada no Gilmar”, que pretendem levar às ruas. No Rio, uma manifestação na Cinelândia marcou o Dia Nacional de Luta em Defesa do Diploma. E em Salvador foi lançado o “Selo Azul”.
Para marcar os cinco meses da decisão do STF sobre o diploma, na terça-feira (17), profissionais se concentraram na sede do Sindicato dos Jornalistas do Paraná e “treinaram a mira” lançando sapatos em direção a um banner com a foto do presidente do Supremo, Gilmar Mendes. A atividade antecedeu as negociações da campanha salarial da categoria, onde o patronato quer tirar da Convenção Coletiva de Trabalho uma cláusula que obriga as empresas a contratarem jornalistas diplomados.
O Sindicato pretende levar a manifestação “Sapatada no Gilmar Dantas” às ruas de Curitiba nos próximos dias. A idéia é que os jornalistas compareçam com um par de sapatos usados, para jogar no banner, repetindo o gesto do jornalista iraquiano Muntazar Al-Zaydi que, numa coletiva, arremessou um sapato contra o ex-presidente dos EUA, George Bush. Os sapatos arrecadados serão repassados a uma instituição de caridade.
O lançamento do Fórum Paulista em Defesa do Diploma, na segunda-feira (16), na Associação Paulista de Imprensa, contou com a participação do presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, que relatou as ações que estão sendo desenvolvidas juntamente com a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma para que o Congresso Nacional reinstitua a obrigatoriedade da formação em Jornalismo como requisito para o exercício da profissão. No evento, além da composição da coordenação do Fórum, ficou definido novo encontro para o dia 26 de novembro, quando os grupos de trabalho constituídos discutirão o plano de ação para a ampliação desta luta em São Paulo.
Também para lembrar o Dia Nacional de Luta em Defesa do Diploma, jornalistas do Rio de Janeiro participaram de uma manifestação em frente à Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, no início da tarde desta terça-feira (17). A manifestação foi marcada pela distribuição e leitura de um panfleto explicativo sobre a luta dos jornalistas brasileiros pelo restabelecimento do diploma.
A campanha baiana pela volta da exigência do diploma para a atividade do jornalismo ganhou, no dia 12, duas marcas, recebidas em primeira mão pelo Bahia Notícias. O “Selo Azul”, que será concedido às empresas que contratam profissionais graduados, e a bandeira oficial do movimento. Nova manifestação está programada para o dia 24, às 9h, em frente à Reitoria da Universidade Federal da Bahia, em Salvador.

Força para quadrinhos nacionais

CCTCI aprova PL que incentiva produção de quadrinhos nacionais
19/11/2009 | Redação -Agência Câmara

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara aprovou nesta quarta-feira (18/11) projeto de lei que incentiva a produção, publicação e distribuição de revistas em quadrinhos nacionais.
O relatório da deputada Cida Diogo (PT-RJ) recomendou a aprovação do PL 6060/2009 do deputado Vicentinho (PT-SP) da forma como ele foi apresentado.
"A definição de uma política governamental que tenha como objetivo ampliar a produção de histórias em quadrinhos nacionais é certamente meritória", afirmou a relatora.
O projeto estabelece para as editoras a obrigatoriedade de publicação de um percentual mínimo de 20% de histórias em quadrinhos de origem nacional, considerando-se o conjunto das publicações do gênero produzidas a cada ano, na forma da regulamentação.
No caso das distribuidoras, as obras brasileiras em quadrinhos deverão obedecer também ao percentual mínimo de 20% entre os títulos do gênero.
Já os veículos impressos de circulação diária, semanal ou mensal, terão, segundo o projeto, que publicar uma tira nacional para cada estrangeira publicada.
O projeto, sujeito à apreciação conclusiva pelas comissões, segue agora para a Comissão de Educação e Cultura, e depois para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Millôr Fernandes processa a Veja

19/11/2009 | Redação Vermelho
O jornalista e humorista Millôr Fernandes, que desde setembro não publica mais coluna na revista Veja, processa o veículo da Editora Abril e pede indenização de R$ 500 mil. Millôr colaborou com Veja de 1968 a 1982 e de setembro de 2004 a setembro de 2009.

O desentendimento com a revista ocorreu quando a Veja decidiu deixar disponível todo o seu conteúdo na internet. O contrato de Millôr com Veja, o último, previa a exposição digital da coluna para a edição em questão, mas não havia disposição semelhante sobre o primeiro período da colaboração do colunista para a publicação.

Para fazer o seu arquivo virtual de 40 anos, a Veja ainda contou com o patrocínio do Bradesco, que também é réu do processo. Millôr alega não ter sido consultado sobre a disponibilização total do material e ficou irritado em ter seu nome associado ao banco. Assim como a revista, o banco também não se manifestou sobre o processo.

O jornalista disse que ainda tentou negociar com a publicação, em conversas que começaram em julho, mas, em setembro, o humorista de 85 anos recebeu a notícia de que não renovariam seu contrato e ainda que o conteúdo seria mantido no arquivo virtual. O intelectual não deixou de ser irônico nem mesmo no processo. Leia trecho:

“Assim, com o único fito de esclarecer, faço este pequeno introito, afirmando peremptoriamente que o jornalista Millôr Viola Fernandes - eu - se recusa a, sem que digam 'Água vai!', ser transformado em garoto-propaganda do Bradesco. Ainda mais valorizado de modo tão mesquinho. Por isso, repito, só para esclarecimento, apresento aos mentores da notável organização este meu pequeno currículo.

Em tempo: homem civilizado, nada tenho, é claro, contra o sistema bancário moderno. Sistema que passou de gigantesco a universal. Assim como a natureza cria terremotos, furacões, vulcões, tsunames, o sistema bancário cria crises mundiais, consolida falcatruas assustadoras, encampa pirâmides-Madoff, conglomerados/falcatrua, mantém no mundo mais de uma centena de paraísos fiscais, e por isso mesmo, tem que ser encarado como uma das forças da natureza. Não há como ignorá-la.”

TCC I

Jornalismo se encaminha para a conclusão do TCC
Os primeiros projetos de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) tiveram sua última revisão no dia 17, antes da entrega definitiva que está marcada para o dia 18 de dezembro.
O curso de Jornalismo formará a primeira turma de todo o Cesnors. As primeiras defesas de artigo ocorrerão em janeiro do próximo ano. Essa é a primeira etapa, posteriormente os acadêmicos terão de desenvolver em grupo de 4 a 5 integrantes, um produto midiático.
Para o estudante do 7° semestre de Jornalismo, Gustavo Menegusso, estas reuniões de revisão do projeto de TCC “foram esclarecedoras”. Nessa etapa os alunos discutiram com os professores os formatos do trabalho. Gustavo ainda diz que tem certeza de estar se formando em uma instituição de qualidade, pois apesar da falta de infra-estrutura no início do curso, os professores deram o máximo de incentivo para os acadêmicos.

Assessoria de Imprensa do curso de Jornalismo

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Avaliação até amanhã

A Avaliação Institucional da UFSM foi prorrogada até amanhã, dia 20/11.
Acesse o portal UFSM.

Diploma - agora no Senado

Apoio à PEC 33/2009, do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE).

Após aprovação da PEC dos Jornalistas na CCJ da Câmara dos Deputados, temos que garantir o mesmo no Senado.

Eu já enviei e-mail para todos os senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado que analisa a volta da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. O link abaixo tem a relação de todos os e-mails. Envie vc também uma mensagem reafirmando nossa luta!

http://jornalista-so-com-diploma.ning.com/profiles/blogs/pela-pec-do-diploma-envie-sua

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Confiança nos jornalistas

Eduardo Cunha (Deputado federal PMDB-RJ). Publicado no JB, 14/11/2009
Confiaremos em jornalistas sem diploma?
" (...)
A defesa de que sejam aperfeiçoados os instrumentos da legislação para que se evitem atos de irresponsabilidade não pode se confundir com iniciativas que ao final signifiquem redução da liberdade de expressão. Ao derrubar o diploma de jornalista, o SFT pode ter aberto flancos para que se instaure no país uma negligência com o domínio da informação pública.

É indiscutível a importância de termos uma imprensa livre, mesmo com falhas, a uma imprensa engessada por restrições políticas. A primeira tem a chance indelével de aprender com seus próprios erros e ser corrigida por seu público, em um processo simultâneo ao amadurecimento da sociedade. O mesmo não acontece na outra opção.
Você, cidadão, confiaria em uma reportagem assinada por um jornalista sem diploma? Confiaria em um modelo de imprensa com amarras?"

Ortografia

A edição online da revista Comciência está com ótimo dossiê sobre Ortografia. Vale a pena ler!

Sobre a extinção da Lei de Imprensa

A imprensa entre a norma e o fato - 17/11/2009 - Venício A. de Lima
Observatório da Imprensa

Excelente análise da realidade da imprensa nacional. Acesse.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Concurso de reportagens

Seja repórter da Continuum
A revista Continuum Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br/continuum) amplia sua interação com o público e convida alunos de graduação a enviar um projeto de reportagem para a nova seção da revista, que começará a fazer parte da publicação na edição de janeiro-fevereiro, cujo tema é Samba.

Trata-se da seção Deadline, um espaço reservado para que graduandos de todo o país possam realizar uma reportagem. A cada edição, a revista vai publicar uma Convocatória com explicações para que o candidato envie seu projeto de reportagem para a análise da Comissão de Seleção. Apenas um projeto será selecionado por edição, e a redação da Continuum vai acompanhar a realização da reportagem. Vale ressaltar que a seção é aberta a alunos de todos os cursos e de todas as universidades do país.

Público alvo: somente universitários graduandos de todos os cursos. Inscrições gratuitas.

Prêmios de incentivo: além de ver seu texto publicado na revista Continuum (distribuição nacional), o repórter aprendiz receberá 300 reais pelo trabalho.

Prazo limite para envio do projeto: até 19 de novembro de 2009. Apenas 1400 caracteres (01 lauda).
Período de seleção: até 24 de novembro de 2009.
Divulgação do projeto selecionado: 24 de novembro de 2009.
Período de envio de documentos (somente para reportagem selecionada): até 30 de novembro de 2009.
Data-limite de envio da matéria jornalística concluída: até 10 de dezembro de 2009.

Acesse www.itaucultural.org.br/continuum, confira as características do projeto de reportagem na convocatória, leia atentamente o regulamento, veja e preencha a ficha de inscrição. Dúvidas? envie para participecontinuum@itaucultural.org.br .

informações básicas e preliminares:
- O descritivo do projeto da reportagem deverá ter no máximo 1.400 caracteres (01 lauda).
- O descritivo do projeto (veja convocatória) deverá ser enviado para o e-mail participecontinuum@itaucultural.org.br. No mesmo e-mail o candidado deverá anexar a ficha de inscrição em arquivo separado no formato word. No campo assunto do e-mail deverá constar: Regulamento Ação Deadline – Pauta: Samba

contato: itaucultural@comunicacaodirigida.com.br | Tel 11 8405-4664

Atenção formandos

Para a matrícula em 2010/1 em TCC II, o aluno deve ter cumprido com aprovação todas as outras disciplinas do curso (conforme pré-requisitos do curso aprovados pelo Colegiado e divulgados no site).

Portanto, a matrícula é somente para TCC II. Se o aluno tiver alguma outra pendência a matrícula será negada. Por isso, quem precisa cursar alguma disciplina além de TCC II deve encaminhar ofício com esta solicitação para análise do Colegiado, antes do período de matrículas. Estão agendadas duas reuniões para este ano, a próxima no dia 18/11.

Caso haja necessidade de encaminhamento de ACGs, o ideal é que o façam o quanto antes para que possam ser analisados ainda este ano. O encaminhamento das ACGs pode ser organizado com formulários por tipo de ACG (por exemplo, participação em eventos: preencher apenas um formulário com a listagem dos eventos e anexar os certificados).

Consultar as regras de AGCs no site do curso.
Listagem dos tipos de ACGs.


Att,Profa. Cláudia - Coordenação Curso

Fenaj convoca mobilização para PEC do Senado

Agora é no senado!
Vamos enviar mensagens em apoio à PEC 33/2009 que também resgata a exigência do diploma para exercício do Jornalismo

Depois da conquista na CCJC da Câmara, precisamos garantir a aprovação da PEC do diploma, de autoria do senador Antonio Carlos Valadares, na Comissão de Constituição e Justiça do senado. Na capa do site da FENAJ, já se encontra disponível a relação dos senadores que integram a Comissão. Está no banner "Acompanhe aqui o placar do diploma na CCJC do senado". Envie mensagens a todos os parlamentares, converse com os senadores do seu estado.

A PEC 33/2009 já tramita na CCJC do Senado e o relator da matéria, senador Inácio Arruda, deu parecer favorável à aprovação da Proposta.
A votação pode ocorrer já na próxima semana. Por isso, todos na luta pela vitória em mais uma batalha.

Até resgatarmos definitivamente este pilar da regulamentação da profissão de jornalista, nossa mobilização deve ser permanente. Não esqueçam que 17 de cada mês é Dia Nacional de Luta em Defesa da Profissão de Jornalista e do Jornalismo. Para este dia ou datas próximas, programem atividades nas suas regiões.

Toda a agenda de mobilização, para divulgação, deve ser encaminhada para fenaj@fenaj.org.br; boletim@fenaj.org.br

Saudações sindicais,
Valci Zuculoto
Diretora de Educação da FENAJ
pelo GT Coordenação Nacional da Campanha em Defesa da Profissão
valci@fenaj.org.br
(48)99683972

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Avaliação institucional

Comunidade acadêmica tem até 16/11 para participar da Auto-Avaliação Institucional. Participe. Acesse o formulário. A Avaliação faz parte do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes), que também leva em conta o resultado do ENADE e a avaliação dos cursos realizada pelo MEC.

Justificativas ENADE

Enade 2009: Justificativas de ausência poderão ser enviadas até 23/11, para análise de Comissão
Estudantes que não compareceram ao Enade 2009, realizado no dia 8 de novembro, terão oportunidade de justificar o não comparecimento na prova. As informações deverão ser encaminhadas ao Inep de 10 a 23 de novembro. As justificativas serão analisadas por comissão designada especificamente para este fim. O prazo máximo para resposta aos estudantes é 26 de março do próximo ano.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PEC 386 é aprovada na CCJ

PEC dos Jornalistas é aprovada na Comissão de Constituição e Justiça

A PEC dos Jornalistas, proposta do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) que restabelece a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, foi aprovada na manhã desta quarta-feira (11) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Não foi necessária votação nominal, tendo sido feita por orientação das bancadas dos partidos, em que apenas o PSDB se posicionou contrário à admissibilidade da proposição.

A partir de agora, a PEC dos Jornalistas será remetida à análise de uma Comissão Especial, antes de ir à votação no plenário da Câmara. Ainda na tarde de hoje, o deputado Paulo Pimenta, a líder da Frente Parlamentar em defesa do diploma, Rebeca Garcia (PP-AM), e representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) pretendem se reunir com o Presidente Michel Temer com a finalidade de solicitar agilidade na formação da Comissão Especial.

Para o deputado Paulo Pimenta, as tentativas de impedir a votação da PEC na Comissão de Constituição e Justiça e ações como a da Associação Nacional de Jornais (ANJ), que buscavam desqualificar as iniciativas do Congresso Nacional em favor do diploma, fracassaram devido à reação massiva da sociedade brasileira. ”O resultado favorável na CCJ é fruto dessa mobilização, que ocorreu pela internet, onde foi possível ampliar democraticamente o debate, já que os meios de comunicação tradicionais se omitiram diante da decisão do Supremo Tribunal Federal”, comemorou Pimenta a aprovação da PEC.

Autores das Propostas que restabelecem o diploma de jornalismo, Pimenta e Senador Valadares pretendem unificar texto das PECs

Após a sessão da CCJ de hoje, Pimenta esteve reunido com o senador Antônio Carlos Valadares, também autor de uma Proposta de Emenda à Constituição no Senado Federal que estabelece a exigência constitucional do diploma de jornalismo. Pimenta e Valadares informaram que pretendem unificar as redações das PECs, o que possibilitaria uma tramitação mais ágil, já que aprovadas separadamente em cada Casa Legislativa, a Proposta da Câmara não necessitaria de aprovação no Senado e vice-versa.

GABINETE DEPUTADO FEDERAL PAULO PIMENTA
Jornalista responsável: MTb 14.264 - Fabrício Carbonel - 61.9673.5611 MTb 14.367 - Ricardo Lopes - 61.9676.2216
Gabinete Brasília (61) 3215.5552
Acesse:www.paulopimenta.com.br
Email: imprensa.paulopimenta@gmail.com

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pressão nos deputados!

Uma mensagem a todos os membros de Jornalista, só com diploma! A votação da PEC do diploma na CCJ da Câmara será nesta quarta-feira, dia 11 de novembro.Somos quase dois mil na rede Jornalista, só com diploma. Vamos enviar e-mails aos parlamentares que integram a Comissão e pedir que pelo menos outros cinco colegas façam o mesmo até amanhã? Veja a lista completa de e-mails dos integrantes da CCJ da Câmara. Como são mais de 100, é preciso enviá-los separadamente. Por isso estão divididos em grupos no link
Visite Jornalista, só com diploma!

Nova data para votação da PEC 386

Comissão de Constituição e Justiça vota PEC dos Jornalistas nesta quarta (11)

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados retoma, na sessão desta quarta-feira (11), a análise e dá início à votação sobre a PEC dos Jornalistas, de autoria do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS). Pela proposta, que já recebeu parecer favorável do relator deputado Maurício Rands (PT-PE), fica restabelecida a exigência da formação em curso superior de jornalismo para exercício desta atividade profissional. A reunião será transmitida ao vivo pela página da Câmara dos Deputados, a partir das 10h.
Na sessão da semana passada, houve uma tentativa de evitar que a PEC entrasse em debate, quando o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) apresentou requerimento pedindo a retirada do tema da pauta. O pedido foi rejeitado por 29 votos contra 10, o que segundo Pimenta, demonstrou uma tendência à aprovação da PEC dos Jornalistas na Comissão.
De acordo com levantamento do site da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), dos 122 membros titulares e suplentes da CCJ, 64 são favoráveis à PEC, 46 não se pronunciaram ainda sobre o tema, e 2 são declaradamente contrários à proposição: os deputados José Aleluia e Zenaldo Coutinho (PSDB-PA).
Para ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça, a PEC dos Jornalistas precisa obter voto favorável de metade mais um dos membros da Comissão, do quórum mínimo exigido que é de 31 integrantes. Em análise na CCJ, está a admissibilidade do texto, ou seja, será verificada se a Proposta fere algum princípio constitucional. Aprovada na CCJ, uma Comissão Especial será criada com a finalidade de dar celeridade à tramitação da PEC, até a chegada da Proposta para votação em plenário.

Internet e as mudanças

Indico a leitura do texto "A mudança sequer começou", para pensar ainda à frente de todos os recursos e cursos que temos avaliado pelo avanço da internet e da comunicação.
Link:

Propriedade dos portais em debate

Audiência debaterá regras de propriedade dos portais de notícias
09/11/2009 | Redação Câmara dos Deputados

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática vai realizar na quarta-feira (11) audiência pública para debater a possibilidade de se aplicar aos portais e sites de notícias na internet as mesmas restrições ao capital estrangeiro previstas no artigo 222 da Constituição, que trata das empresas jornalísticas e de radiodifusão.
O requerimento é do presidente da comissão, deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), e do deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR). Eles argumentam que é crescente a criação de sites e portais de internet que veiculam conteúdos noticiosos. "Embora tenhamos consciência de que a internet é apenas uma estrada, por meio da qual se encaminham as informações, a grande penetração da rede vem suscitando calorosos debates na sociedade sobre a necessidade de se estabelecer algum tipo de controle
sobre ela", assinala Eduardo Gomes.
Fruet acrescenta que é preciso discutir se cabe ou não aplicar restrições à origem do capital das empresas que se utilizam da internet para prestar serviços semelhantes aos prestados pelas empresas jornalísticas e de radiodifusão. "Muitas dessas últimas empresas já se utilizam da internet para fazer chegar ao público, em tempo real, as notícias que veiculam em jornais impressos ou telejornais."
Os deputados lembram que, desde 2002, quando foi aprovada a Emenda
Constitucional 32, a Carta passou a admitir a participação de pessoas jurídicas na propriedade de empresas jornalísticas e de radiodifusão. "Na mesma oportunidade, a Constituição Federal passou a permitir a participação minoritária de recursos estrangeiros no capital social e votante das referidas empresas."
A reunião ocorrerá no plenário 13, às 9 horas.

Porque a universal comprou a Record?

Saiba por que a Igreja Universal do Reino de Deus comprou a TV Record
09/11/2009 | Redação - Folha Online

Em 9 de novembro de 1989, o bispo Edir Macedo adquiriu a Rede Record de Rádio e Televisão. Além do televangelismo, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) investiu em produção escrita para aproximar e solidificar a importância do templo como espaço de visibilidade e irradiação do evangelismo.

Essas diferentes formas de atuação midiática da IURD e os exercícios de poder por meio deles são relatados no livro "Bispo S/A: A Igreja Universal do Reino de Deus e o Exercício do Poder". O autor, filósofo e teólogo Odêmio Antonio Ferrari aprofunda-se na investigação bibliográfica sobre o neopentecostalismo brasileiro: do pluralismo religioso ao manejo da fé e do dinheiro por meio do exercício de poder do bispo Edir Macedo.

Atualmente, a Igreja compra 6h diárias de espaço nas madrugadas da TV Record, em média, para veicular uma programação religiosa. Eles pagam R$ 200.000 por cada hora, segundo estimativas não oficiais. No trecho abaixo, extraído deste volume, Ferrari explica como se deu a aquisição da Rede Record de Rádio e Televisão e seu desenvolvimento ao longo dos últimos anos.

O envolvimento da IURD nas esferas empresarial, política, da mídia e do marketing Empresarial

(...)

Na 'década perdida' de 1980, marcada pela crise de mudanças na organização social brasileira (redemocratização, eleições diretas, constituinte, planos econômicos, manifestações populares), a IURD cresceu com força vertiginosa. Comprando rádios, televisões, introduzindo líderes na política partidária, abrindo templos no Brasil e no exterior. Culminou com a audaciosa compra da 'decadente e virtualmente falida' Rede Record de Rádio e Televisão em 1989. Depois, em 1995, comprou a sede e equipamentos da TV Jovem Pan por US$ 30 milhões. Também houve a compra da Rede Mulher que operava em UHF e via cabo, ao mesmo tempo em que comprou empresas e imóveis em nome da Igreja ou de 'testas-de-ferro'. Toda essa movimentação financeira sinalizou o potencial arrecadador da Igreja Universal e o exercício de uma administração racionalizada.

Rapidamente, a IURD se consolidou em vários campos avançando do religioso à estruturação econômico-empresarial e se abriu para a necessidade de ter e usar os recursos lucrativos midiáticos. A representação no âmbito político passou a ser compreendida como fator estratégico. Tendo liderança portadora de visão de conjunto, buscou estabelecer tentáculos em diversas esferas que deram sustentação e poder, a partir da instituição religiosa estabelecida. Nisso, o uso dos meios de comunicação social foram percebidos como primordiais.

Com uma refinada assessoria jurídica e financeira, o bispo Macedo soube tirar proveito das incongruências da legislação que beneficia igrejas e entidades filantrópicas. É claro que também outras Igrejas aproveitaram-se de semelhante recurso legal. Talvez não com tanta astúcia como a Igreja Universal fez. Entre as acusações em âmbito civil, pesou a sonegação de impostos, evasão de divisas e usurpação da legislação brasileira em relação às instituições religiosas, protegendo todo seu lado empresarial na fachada eclesial. Mas, contratando advogados e especialistas financeiros, 'pagos a peso de ouro', tem conseguido embaralhar e não ser penalizado diante de nossa confusa legislação.

A partir daí, começou a despertar temor na concorrida faixa religiosa e empresarial, o que não se restringiu só ao Brasil. Em 1997, com vinte anos de existência, a IURD já tinha consolidado bases religiosas e empresariais e também tentativas políticas em países da Europa53 e no mundo, em torno de cinqüenta países. Em 2002, chegou a oitenta países.

A alegação dos altos custos da evangelização serviu para legitimar a mercantilização dos serviços religiosos, conforme inspiração da Teologia da Prosperidade. Até hoje, não se sabe o que é patrimônio da Igreja e suas empresas e o que é da família do bispo Macedo, com seu substancioso padrão de vida. Tudo é justificado pelas necessidades operacionais da instituição e o bom sentido dado à ligação entre dinheiro e religião. Macedo diz sem constrangimento: "Assim como o sangue está para o corpo humano, também o dinheiro está para a obra de Deus". E apela até para Jesus: "O dinheiro pode ser usado para o bem e para o mal. Eu, por exemplo, uso o dinheiro para o bem, coloco-o a serviço de Deus. (...) Jesus nunca foi pobre. Sendo o rei dos reis, Jesus era rico...".

O centralismo gerencial cerceia qualquer autonomia das Igrejas locais e de seus pastores/bispos. A clientela dos templos não sabe do destino dos dízimos e das ofertas. Não existe representatividade dos leigos nem prestação de contas, tudo permanece fechado, da mesma maneira que ocorre em uma empresa privada. Daí o questionamento: "(...) até quando as massas permanecerão apenas participando dos rituais na IURD, sem exigir a sua parte na administração, controle ou ao menos na supervisão da administração dos bens e recursos acumulados pela Igreja (...)?".

Na década de 90, as denúncias pulularam contra a Igreja Universal. Sua forte assessoria jurídica e capacidade de negociações nos meandros dos poderes constituídos da sociedade deram fôlego e resistência na consolidação da instituição e vencimento dos adversários. Nem mesmo as denúncias de ex-líderes, as investigações da Polícia Federal, a prisão do bispo Macedo, os programas e as reportagens nos meios de comunicações concorrentes derrubaram a solidez da IURD, uma autêntica holding empresarial com perfil religioso.

Macedo rechaçou jornalistas de outros veículos de comunicação e pesquisadores, proibiu seus liderados de concederem entrevistas, encaminhou processos na justiça e convocou o seu rebanho para uma 'guerra santa'. As denúncias foram transformadas em acusações persecutórias. "Estamos sendo castigados e perseguidos pela imprensa como cão danado. Eles querem arrancar nossa cabeça. Isto só aumenta nossa fé".

Até o fato de o bispo Macedo ter ficado doze dias na prisão em maio de 1992, acusado de charlatanismo, curandeirismo e estelionato, foi usado para sensibilizar seu público. Macedo demonstrou sofrimento por uma causa nobre, sendo humilhado, constrangido e levado num camburão da polícia. O público iurdiano, líderes e políticos evangélicos de outras denominações se solidarizaram, vendo no fato uma perseguição religiosa, embora não fossem simpáticos ao estilo cultual e comercial da concorrente Igreja Universal. Essa solidariedade serviu para amenizar as críticas e proclamadas diferenças que Macedo sempre arrogou sobre as demais denominações religiosas, também do campo evangélico.

Mídia e Marketing

Uma competente utilização dos meios de comunicação de massa contribuiu para a instalação e consolidação da IURD. "A mídia faz com que as barreiras geográficas, sociais e ideológicas sejam rompidas e os 'produtos' iurdianos sejam colocados para um público necessitado, que lhe paga o preço pedido, porque se trata de alcançar a felicidade, o bem-estar físico e espiritual...".

Os programas religiosos, pelo fato de utilizarem a mídia eletrônica, não garantem conversões e novos adeptos. Em geral, seus ouvintes e telespectadores já pertencem a uma denominação eclesiástica. Estudos mostram que o efeito da mídia em programas religiosos é mediador. Gira em torno do despertar da curiosidade e mexe com as situações de crises conscientes e inconscientes vividas pelos espectadores. A importância da programação religiosa está em atrair para a possibilidade de solução no 'contato pessoal' com a mensagem e com a prática ritual, nas quais a dinâmica de métodos da Igreja pode fazer o efeito de mudança de crenças, valores e atitudes. A partir daí, para esses, a mídia passa a ter o efeito de reforço nas decisões e nos comportamentos já ocorridos no contato institucional.

Por isso, a Igreja Universal diferencia-se do televangelismo norte-americano e não investe apenas na mídia eletrônica, mas diversifica ao usar uma variada produção escrita. As diferentes formas de comunicação servem para aproximar e para solidificar a importância do templo como espaço de visibilidade e irradiação do evangelismo via escala de atos cultuais.

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PEC do Diploma no Senado

PEC do Diploma recebe parecer favorável de seu relator no Senado
09/11/2009 |
Redação
Portal Imprensa


O relator da PEC do Diploma no Senado Federal, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), apresentou nesta segunda-feira (9) parecer favorável à proposta, o que viabiliza sua votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. 49 dos 81 senadores apoiam a PEC.

Caso seja aprovada na CCJ, a proposta - de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-PE) e que visa restabelecer a obrigatoriedade do diploma para exercício do Jornalismo - será enviada ao Plenário do Senado e deve ser votada em dois turnos, nos quais a PEC precisa obter 3/5 dos votos. A proposta não precisa de sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser promulgada e passa pelo mesmo processo na Câmara dos Deputados.

A opção dos senadores por uma emenda e não um Projeto de Lei foi estratégica, pois, em caso de aprovação, não haverá nova discussão sobre a constitucionalidade da matéria.

Segundo o relator da PEC, a exigência por diploma trata do ato ético e técnico no Jornalismo, o que não impede que os veículos de comunicação tenham colaboradores de outras áreas. "A conduta do profissional que atua nos meios de comunicação na função de jornalista deve primar pela responsabilidade, respeito e ética, agindo de maneira independente e plural, condições indispensáveis para a democracia, garantindo a qualidade na informação prestada à população. Mas nada impede que os meios de comunicação tenham outros colaboradores", explicou em entrevista ao Portal Vermelho.

Os argumentos do presidente do Superior Tribunal Federal (STF) e relator da matéria, ministro Gilmar Mendes, para defender a inconstitucionalidade da demanda do diploma de jornalista, foram de que tal exigência foi obra do período militar, além de que a lei tinha o objetivo de tornar os meios de comunicação distantes de intelectuais, políticos e artistas que se opunham ao regime.

"No entanto, o que reprimiu liberdades no período ditatorial não foi a exigência de diploma, mas a censura, o autoritarismo, a perseguição política, o controle ideológico dos meios de comunicação pela intimidação e força do regime militar. A resistência democrática esteve encabeçada por inúmeros jornalistas, e não foi a exigência do diploma que impediu maior ou menor liberdade de expressão", afirma o senador, se referindo à queda da obrigatoriedade do diploma, decida pelo STF em junho deste ano.

sábado, 7 de novembro de 2009

Sucesso no ENADE

Confiamos e desejamos sucesso na prova do Enade que ocorre amanhã, dia 08/11, a partir das 13h. Esta prova faz parte do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES) e por isso o seu resultado é levado em conta na avaliação final do curso de Jornalismo do Cesnors!